Anencefalia: conhecimento e opinião dos médicos ginecologistas-obstetras e pediatras de Goiânia

  • Santana M
  • Canêdo F
  • Vecchi A
N/ACitations
Citations of this article
47Readers
Mendeley users who have this article in their library.

Abstract

Resumo Objetivando analisar o grau de conhecimento e opinião dos médicos sobre anencefalia, foi realizado estudo transversal com 70 ginecologistas-obstetras e pediatras de dois hospitais de Goiânia. Os entrevistados responderam a questionário com 20 perguntas fechadas, com opções “verdadeiro” ou “falso”, abrangendo cinco temas distribuídos em 31 afirmações com respostas em escala tipo Likert. A maioria dos entrevistados afirmou ter assistido a aula sobre anencefalia (70%), e a média de acertos foi de 13,17 questões. As afirmações com mais acertos versavam sobre a gestação do anencéfalo (80%) e que anencefalia não significa morte encefálica (72%). As questões com menor número de acertos abordavam doação de órgãos de anencéfalo nascido vivo (35%) e a legislação que permite a interrupção da gestação perante diagnóstico inequívoco de anencefalia (47,1%). Dos profissionais ouvidos, 30,41% concordaram que o anencéfalo tem vida. Conclui-se que a anencefalia ainda é tema polêmico e necessita ser mais conhecida entre médicos.Resumen Con el objetivo de analizar el grado de conocimiento y opinión de los médicos sobre la anencefalia, fué hecho estudio transversal con 70 médicos ginecólogos/obstetras y pediatras de los hospitales de Goiânia, Brasil. Los entrevistados respondieron un cuestionario de 20 preguntas de verdadero o falso, y se evaluaron sus opiniones a través de un cuestionario con cinco preguntas que contenían 31 opciones de respuestas en escala tipo Likert. La mayoría (70%) participó en clases sobre anencefalia. El promedio de respuestas correctas fue del 13. 17 preguntas. Las afirmaciones con mayor número de respuestas correctas se registraron en relación a la gestación del anencéfalo (80%) y sobre que no existe en este caso muerte encefálica (72%). Las preguntas con menores números de respuestas correctas se relacionaron a la donación de órganos del anencéfalo nacido vivo (35%) y sobre la legislación que permite la interrupción de la gestación frente al diagnóstico inequívoco de anencefalia (47,1%). El 30,41% estuvo de acuerdo que el anencéfalo tiene vida. A la conclusión se verfiicó que la anencefalia es aún un tema polémico y necesita un mayor conocimiento entre los médicos.Abstract In order to analyze the knowledge and opinion of physicians about anencephaly, a cross-sectional study was performed, including 70 obstetrician-gynecologists and pediatricians of two hospitals in Goiania, Brazil. The interviewees answered a survey of 20 true or false closed questions. Their opinions were evaluated through a 5-subject questionnaire, with 31 affirmations with a Likert-type response scale. Most of the interviewees (70%) affirmed to have attended classes on anencephaly. The average of correct answers was 13.17. The assertive questions with the highest percentage of correct answers were on anencephalic pregnancy (80%) and the distinction between anencephaly and brain death (72%). The questions with the lowest number of correct answers were about the donation of anencephalic born alive babies’ organs (35%) and about the legislation that permits pregnancy termination when anencephaly had been unequivocally diagnosed (47.1%). Among those heard, 30.41% agreed on the fact that anencephalic babies have life. In conclusion, anencephaly is still a controversial topic and physicians need to acquire more knowledge on the subject.

Cite

CITATION STYLE

APA

Santana, M. V. M. de C., Canêdo, F. M. C., & Vecchi, A. P. (2016). Anencefalia: conhecimento e opinião dos médicos ginecologistas-obstetras e pediatras de Goiânia. Revista Bioética, 24(2), 374–385. https://doi.org/10.1590/1983-80422016242138

Register to see more suggestions

Mendeley helps you to discover research relevant for your work.

Already have an account?

Save time finding and organizing research with Mendeley

Sign up for free