O objetivo das políticas de saúde é alcançar, a longo prazo, uma melhoria na qualidade de vida da população. Por meio da Atenção Primária à Saúde (APS) é possível perceber mais claramente a relação dessas políticas com o desenvolvimento humano. No entanto, a qualidade de vida pode ser influenciada por outros fatores, que não só os relacionados com a saúde. No Brasil existem programas voltados para alguns desses diferentes aspectos. Este estudo utiliza como principais bases teóricas as referentes à Administração Pública, Qualidade de Vida e Atenção Primária à Saúde, com o intuito de verificar quais fatores influenciam no desenvolvimento humano municipal e, por consequência, na qualidade de vida da população. Para tanto, neste trabalho, pretendeu-se utilizar técnicas estatísticas de regressão e cluster em 761 municípios de Minas Gerais. Dessa forma, foi possível mostrar que a qualidade de vida é influenciada por vários fatores socioeconômicos, trabalhados por diversos setores do governo, como a Secretaria do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Ministério das Cidades e outros. Isso sustenta os argumentos de que o foco das políticas públicas deve ser ampliado de forma que trabalhem os fatores positivos que influenciam a qualidade de vida e corrijam outros pontos que influenciem negativamente. Essa prática possibilitaria alertar gestores sobre a importância da atenção primária, como cuidado para se conhecer as características do município, a fim de que se possa desenvolver políticas e programas específicos, de modo que a gestão municipal possa proporcionar melhores condições para a qualidade de vida da população.
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Matta, I., Ferreira, M., Cotta, R., & Siqueira-Batista, R. (2016). Gestão da Saúde Pública: Análise Sobre os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Humano. Revista de Gestão Em Sistemas de Saúde, 5(1), 15–28. https://doi.org/10.5585/rgss.v5i1.200
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