Estudo descritivo com abordagem quantitativa, desenvolvido no ambulatório do Trauma de Crânio com 50 cuidadores e 50 vítimas de Trauma Crânio-Encefálico, com o objetivo de verificar entre os cuidadores familiares a presença de sintomas depressivos e sua associação com o tempo decorrido do evento traumático e a condição da vítima seis meses ou mais após o trauma. O Inventário de Depressão de Beck foi aplicado aos cuidadores e a Escala de Resultados de Glasgow na avaliação da condição das vítimas, aplicados o teste Qui-quadrado de homogeneidade e o coeficiente de correlação de Pearson. Dos cuidadores avaliados 34% apresentaram resultados sugestivos de depressão, não houve associação entre a categorização pelo Inventário de Beck e classificação na Escala de Resultados de Glasgow e tempo do trauma, ou seja, a presença de sintomas depressivos no cuidador não parece estar relacionada com o estado da vítima e o tempo decorrido após o evento traumático.Descriptive study, with quantitative approach, developed in the Clinic of the Cranium Trauma with 50 caregivers and 50 victims of Traumatic Brain Injury, with the objective to verify the presence of depressive symptoms and its association with the passed time of the traumatic event and the condition of the victim six months or more time after the trauma. The Inventory of Depression by Beck was applied to the caregivers and Glasgow Results Scale in the evaluation of the condition of the victims, applied the test homogeneity Qui-square and the coefficient of correlation by Pearson. Of the appraised caregivers 34% presented suggestive results of depression, there was not association among the categorization for the Inventory of Beck and the classification in the Glasgow Results Scale and time of the trauma, in other words, the presence of depressive symptoms in the caregiver does not seem to be related with the condition of the victim and the passed time after the traumatic event.Un estudió descriptivo con abordaje cuantitativo fue desarrollado en el ambulatorio de Trauma de Cráneo con 50 cuidadores y 50 víctimas de Trauma Cráneo-Encefálico, con el objetivo de verificar entre los cuidadores familiares la presencia de síntomas depresivos y su asociación con el tiempo transcurrido del evento traumático y la condición de la víctima seis meses o más después del trauma. Fueron aplicados el Inventarió de Depresión de Beck a los cuidadores y la Escala de Resultados de Glasgow en la evaluación de la condición de las víctimas, aplicando los exámenes Qui-cuadrado de homogeneidad y el coeficiente de correlación de Pearson. De los cuidadores evaluados 34% presentaron resultados sugestivos de depresión, no hubo asociación entre la categorización por el Inventarío de Beck, la clasificación en la Escala de Resultados de Glasgow y el tiempo de trauma, o sea, la presencia de síntomas depresivos en el cuidador no parece estar relacionada con el estado de la víctima y el tiempo transcurrido después del evento traumático.
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Serna, E. C. H., & Sousa, R. M. C. de. (2005). Depressão: uma possível consequência adversa do trauma crânio-encefálico para o cuidador familiar. Acta Paulista de Enfermagem, 18(2), 131–135. https://doi.org/10.1590/s0103-21002005000200003
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