Resumo Em junho de 2013, as ruas foram tomadas por multidões que queriam grandes reformas econômicas, políticas e sociais. O acontecimento foi nomeado como Jornadas de Junho. Nosso objetivo, neste trabalho, é compreender como o manifestante foi construído na e pela mídia impressa. A partir da semiótica discursiva e da filosofia bakhtiniana, nosso objeto de estudo é o corpo discursivo do ator manifestante. Como metodologia, recuperamos o processo de discursivização do ator manifestante em dois gêneros distintos: a charge e o editorial, ambos publicados no jornal Folha de São Paulo, em 13 de junho de 2015. Como resultado, constatamos que os dois gêneros utilizam-se de diferentes estratégias discursivas para sustentar seu posicionamento axiológico sobre o ator manifestante.Abstract On June 2013, the streets were taken by multitudes who wanted great economic, political and social reforms. This event was nominated June Protests. Our objective, in this paper, is to understand how the protester was constructed on and by print media. From the discursive semiotics and Bakhtin’s philosophy, our object of study is the discursive protester actors’ body. As methodology, we recover the protester actor’s discursivization process in two distinct genres: the charge and the editorial, both published by the newspaper Folha de São Paulo, on June 13th, 2015. As a result, we found that in the two genres different discursive strategies are used to sustain their axiological position about the protester actor.
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Costa, M. R. M. (2016). O corpo do manifestante das Jornadas de Junho de 2013: a charge e o editorial da Folha de São Paulo. Galáxia (São Paulo), (33), 158–170. https://doi.org/10.1590/1982-25542016225491
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