Este artigo problematiza outros enfoques de avaliação para a compreensão das políticas públicas em diferentes contextos culturais, sociais e econômicos a partir da construção de parâmetros de avaliação distintos daqueles indicados pelo modelo técnico-formal de avaliação. Propõe-se uma ruptura com essa visão ortodoxa ao assumir que a avaliação de políticas públicas desconsidera os atores sociais envolvidos nas políticas, suas agendas e interesses, tornando-os invisíveis. Ao introduzir o conceito de trajetória, base para a construção de uma avaliação sob a abordagem antropológica, outro paradigma avaliativo emerge, configurando-se como um ethos epistemológico mais estruturado e crítico, alargando as bases conceituais e metodológicas.
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Gussi, A., & de Oliveira, B. (2016). Políticas públicas e outra perspectiva de avaliação: uma abordagem antropológica. Desenvolvimento Em Debate, 4(1), 83–101. https://doi.org/10.51861/ded.dmdis.1.007
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