A última etapa no paradigma do risco é a avaliação das ações de controle de riscos realizadas, que podem ser feitas através da avaliação do risco potencial. É uma das etapas básicas e necessárias para o processo de regulação, como destaca Lucchese (2001, cap. 6, p. 5) [...] é salutar ressaltar que a competência da regulação somente se completa com a avaliação dos resultados, função nova da vigilância sanitária federal, para a qual a agência precisa se adequar. Como foi discutido anteriormente, o sistema regulador estabelece as normas de controle. Partindo do conceito de risco potencial, buscou-se desenvolver um modelo que analisasse a relação causal entre os indicadores de controle e o risco potencial. Logo, o Modelo de Avaliação de Risco Potencial (MARP) é uma forma de operacionalizar o conceito de risco potencial, possibilitando sua quantificação e classificação, num espaço de aceitabilidade, proporcionando a comparabilidade entre os riscos potenciais avaliados, bem como seus condicionantes. Inicialmente, será apresentado o formalismo geral do MARP. Em seguida, o MARP será modelado para ser aplicado em serviços de radiodiagnóstico. A particularização do MARP, para uma determinada aplicação, é realizada através da definição dos indicadores 29 de controle de riscos. os indicadores definirão o nível de risco potencial, com base numa escala de aceitabilidade previamente estabelecida. Dessa forma, a capacidade do MARP em retratar a situação de risco potencial dependerá da qualidade e adequação dos 29 os indicadores são uma tentativa de sintetizar informações sobre uma determinada situação em um número. (TAyRA; RIBEIRo, 2005)
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Navarro, M. V. T. (2009). Avaliando o risco potencial. In Risco, radiodiagnóstico e vigilância sanitária (pp. 85–134). EDUFBA. https://doi.org/10.7476/9788523209247.0007
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