Este estudo tem como objetivo descrever a prevalência do excesso de peso e da obesidade no Brasil em 2006 e 2016, segundo o sexo e escolaridade e verificar se a escolaridade ainda é um fator de proteção para as mulheres, e se entre os homens, o paradoxo escolaridade/obesidade ainda permanece. Para isso, este trabalho utilizou as informações da pesquisa “Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico” (VIGITEL) dos anos de 2006 e 2016. Ao contrário das evidências recentes encontradas nos EUA e Europa, a educação parece não ter um papel protetor para os homens brasileiros no que se refere ao excesso de peso e obesidade. Em relação às mulheres, essa variável ainda é importante, pois parece ter um papel protetor para o ganho de peso, embora já seja possível identificar que mesmo entre as mais escolarizadas, o aumento da prevalência do excesso de peso e da obesidade no período ocorreu.
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Dias Júnior, C. S., & Verona, A. P. (2019). Excesso de peso, obesidade e educação no Brasil. Saúde (Santa Maria), 45(2). https://doi.org/10.5902/2236583432482
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