Objetivos: buscou-se investigar a automedicação por acadêmicos de curso de graduação em Medicina de instituição privada e analisar possíveis variáveis relacionadas. Métodos: trata-se de um estudo transversal realizado com 320 discentes dos quatro primeiros anos do curso de Medicina da Universidade Brasil, campus Fernandópolis-SP. Foi aplicado questionário validado com variáveis sociais e de consumo de medicamentos, seguido de análise estatística por regressão linear simples. Resultado: como resultado, a automedicação foi considerada uma opção em 309 dos participantes, a maioria deles do sexo feminino, idade entre 21 a 23 anos, solteiros, sem curso superior prévio, com convênio médico e conscientes de eventuais riscos à Saúde, mesmo após acesso a bulas ou a pesquisas on-line. O quadro clínico precedente à automedicação incluiu, principalmente, cefaleia e mialgia. Houve preferência por fármacos anteriormente utilizados com consumo médio (por 1 a 2 dias), principalmente de analgésicos e anti-inflamatórios. Estar mais próximo ao término do curso (p = 0,006) e possuir convênio médico (p = 0,046) se relacionaram com automedicação. Conclusão: o hábito da automedicação aumenta, gradativamente, ao decorrer da graduação, com isso, sugere-se implementação de proposta pedagógica educativa sobre esse assunto em grade curricular de cursos de Medicina.
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Tognoli, T. do A., Tavares, V. de O., Ramos, A. P. D., Batigalia, F., De Godoy, J. M. P., & Ramos, R. R. (2019). Automedicação entre acadêmicos de medicina de Fernandópolis – São Paulo. Journal of Health & Biological Sciences, 7(4(Out-Dez)), 382–386. https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v7i4.2571.p382-386.2019
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