RESUMO OBJETIVO. Avaliar a evolução clínica e audiométrica de indivíduos submetidos à quimioterapia com cisplatina. MÉTODOS. Foram avaliadas descritivamente quatro voluntárias, todas do gênero feminino e com idades entre 38 e 69 anos. Todas realizaram exame otorrinolaringológico e avaliação audiológica com audiometria tonal, vocal e imitanciometria antes e após o tratamento com cisplatina. Além disso, todas foram avaliadas subjetivamente pré e pós-quimioterapia por meio de aplicação de questionário. RESULTADOS. Uma voluntária não apresentou alterações auditivas. Três voluntárias apresentaram déficit auditivo sensorioneural, bilateral, de leve a moderado nas freqüências de 6kHz e 8 kHz após quimioterapia com cisplatina. Todas as voluntárias que desenvolveram perda auditiva apresentaram a queixa de zumbido após o tratamento. CONCLUSÃO. Por ser a cisplatina considerada droga ototóxica, é necessário o acompanhamento audiológico de pacientes submetidos à quimioterapia com essa droga, no intuito de realizar o diagnóstico precoce de perdas auditivas.
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Mota, L. A. A., Melo, M. S. I., Santos, M. H. P., Albuquerque, K. M. G. de, & Tavares, C. de L. (2007). Ototoxidade da cisplatina: série de casos. Revista Da Associação Médica Brasileira, 53(4), 370–373. https://doi.org/10.1590/s0104-42302007000400026
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