http://dx.doi.org/10.5007/2175-7925.2016v29n1p75A contaminação de ecossistemas aquáticos por alumínio (Al) é geralmente ocasionada por várias atividades antropogênicas. Diversas alterações morfológicas, fisiológicas e bioquímicas observadas em organismos aquáticos podem ser atribuídas à exposição ao Al. Neste contexto, o objetivo desse estudo foi investigar os efeitos da exposição aguda de peixes da espécie Astyanax jacuhiensis a diferentes concentrações de Al através da histologia de brânquias e frequência de micronúcleos (MN) e anormalidades nucleares (AN) em eritrócitos. Os animais foram expostos às concentrações subletais de 0.3 mg/L e 30 mg/L de alumínio em pH neutro por 72 h. Um grupo controle foi mantido em água filtrada. As alterações branquiais foram caracterizadas por hiperplasia e hipertrofia de células epiteliais, fusão lamelar, edema, descolamento epitelial, aneurisma e necrose. Um aumento significativo (p<0.05) foi observado na frequência de lamelas alteradas nos grupos expostos às duas concentrações de Al em comparação aos animais controle. No entanto, não foram observadas diferenças significativas nas frequências de MN e AN. Embora não tenham sido encontradas evidências de genotoxicidade, os resultados encontrados na análise morfológica sugerem que o Al foi tóxico para os peixes nas duas concentrações testadas em pH neutro.
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Dalzochio, T., Goldoni, A., Zimmermann Prado Rodrigues, G., Petry, I. E., Basso da Silva, L., & Gehlen, G. (2016). Gill histopathology and micronucleus test of Astyanax jacuhiensis (Cope, 1894) (Teleostei, Characidae) to evaluate effects caused by acute exposure to aluminum. Biotemas, 29(1), 75. https://doi.org/10.5007/2175-7925.2016v29n1p75
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