OBJETIVO. Investigar uma possível predisposição genética para síncope vasovagal. MÉTODOS. Estudo transversal, com 252 indivíduos com história de síncope, submetidos ao teste de inclinação (TI) no Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul, durante o período de setembro de 2001 a setembro de 2005. Foi analisada a relação entre história familiar positiva para síncope vasovagal e resultado do TI. RESULTADOS. Todos indivíduos foram submetidos ao TI sendo que 126 (50%) casualmente tiveram resultado positivo para síncope vasovagal. História familiar dessa patologia foi identificada em 40% (49/126 casos) dos pacientes com teste de inclinação positivo e em 25% (31/126 pacientes) daqueles que tiveram TI negativo (p= 0,01). CONCLUSÃO. Há uma correlação entre a história familiar de síncope vasovagal e sua ocorrência. É possível que um componente genético possa explicar essa relação.
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Azevedo, M. C. S., Barbisan, J. N., & Silva, E. O. A. (2009). A predispodição genética na síncope vasovagal. Revista Da Associação Médica Brasileira, 55(1), 19–21. https://doi.org/10.1590/s0104-42302009000100009
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