Resumo Neste artigo exploro uma categoria particular de mulheres inserida em sistemas de intercâmbio locais assim como na paisagem urbana transnacional de trocas íntimas. As curtidoras em Maputo mostram o poder do erotismo feminino e como ele se conecta com o parentesco, as dinâmicas de gênero e as moralidades de intercâmbio. Baseando-me na produção feminista pós-colonial amplio os marcos de análise existentes considerando como as trocas sexuais e econômicas das curtidoras com os homens nunca estão completamente divorciadas de obrigações morais com as mulheres integrantes de suas redes de parentesco assim como caracterizadas por economias morais divergentes e convergentes nos encontros íntimos entre mulheres jovens e homens europeus mais velhos.Abstract In this article, I explore a particular category of young women within local systems of exchange as well as within a transnational urban landscape of intimate transactions. What curtidoras in Maputo elucidate and what anthropologists perhaps have not sufficiently understood about transactional sex is the power of female eroticism and how this power connects to kinship, gender dynamics, and moralities of exchange. Drawing on postcolonial feminist scholarship, I extend existing frameworks of analysis by addressing how curtidoras’ sexual–economic exchanges with men are never fully divorced from moral obligations toward their female kin as well as characterized by diverging and converging moral economies in the intimate encounter between the younger women and older European men.
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Groes-Green, C. (2016). Exploração ou gratidão? Patronagem íntima e a gramática moral das trocas sexuais econômicas entre jovens curtidoras e europeus mais velhos, expatriados, em Maputo – Moçambique. Cadernos Pagu, (47). https://doi.org/10.1590/18094449201600470006
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