O objetivo deste estudo foi identificar, por meio do escore MRC, a presença de fraqueza muscular adquirida na unidade de terapia intensiva (Framuti), além de descrever características clínicas e demográficas, e avaliar os desfe-chos clínicos destes pacientes. Foi realizado um estudo de coorte prospectivo de pacientes com uso de ventilação mecânica (VM) por período ≥ a cinco dias, em unidades de terapia intensiva (UTI) de dois hospitais públicos. Foi feita a coleta diária de dados com questionário padronizado entre julho a setembro de 2008. A Framuti foi definida pelo escore MRC < 48 pontos. Durante o estudo, 210 pacientes foram admitidos, dos quais 57 (27%) usaram VM. Dez pacientes foram incluídos, com predominância do sexo masculino (60%). Todos os pacientes incluídos apresen-taram Framuti no dia da extubação. A mediana (intervalo interquartil – IIQ) do escore de gravidade Apache II foi de 27,5 (18 – 35) pontos; 75% dos pacientes permaneceram em VM por até oito dias. A taxa de traqueostomia foi de 60%. A mediana (IIQ) de tempo de internação foi 13 (9 – 22) dias. Os pacientes com menores escores de MRC permaneceram mais tempo na UTI. O sexo feminino apresentou maior gravidade (p = 0.010) e menor escore MRC (p = 0.026), com predomínio da fraqueza nos membros inferiores (MMII). O pacientes com Framuti eram graves à admissão, com taxa elevada de traqueostomia, tempo prolongado de VM e de internação na UTI. As mulheres foram mais acometidas, com maior comprometimento dos MMII. Palavras-chave: unidade de terapia intensiva, anormalidades neuromusculares, ventilação mecânica.
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Uwuigbe, U., & Jimoh, J. (2012). Corporate Environmental Disclosures in the Nigerian Manufacturing Industry: A Study of Selected Firms. African Research Review, 6(3). https://doi.org/10.4314/afrrev.v6i3.5
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