Zygmunt Bauman faz uma reflexão sobre as ansiedades modernas, estabelecendo nexos diretos com o livro O mal-estar da civilização, de Sigmund Freud. Para o sociólogo, a marca da pós-modernidade é a própria "vontade de liberdade", princípio que se opõe diretamente à segurança projetada em torno de uma vida social estável, ou da ordem, como pensou Freud. Com suas análises ecléticas e originais, o autor também aborda, entre outros temas, as ideias de Richard Rorty, Michel Foucault e Anthony Giddens. Enquanto outros teóricos do pós- modernismo assinalam a fragmentação da cultura e do sujeito contemporâneos, Bauman lida com a universalização do medo ou das perdas derivadas da troca da ordem pela busca da liberdade.
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Coutinho, K. D. (2001). O mal-estar da pós-modernidade. Revista Brasileira de Educação, (18), 138–140. https://doi.org/10.1590/s1413-24782001000300016
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