“As professoras falam que eu sou lenta”: o autoconceito na interface educação e saúde

  • Garbarino M
N/ACitations
Citations of this article
6Readers
Mendeley users who have this article in their library.

Abstract

Durante a infância a escola constitui o principal espaço social onde as habilidades e limitações individuais ficam publicamente expostas. O estigma do “déficit escolar” leva a sentimentos de fracasso, incapacidade, e a um autoconceito empobrecido. Considerando a importância dos colegas e dos educadores nesse processo de co-construção, o estudo visou indagar o papel dessas relações interpessoais em crianças com queixa escolar no contexto de um atendimento clínico. Foram analisados, qualitativamente, registros de rodas de conversa e questionários de anamnese. Os resultados evidenciaram que para as crianças resultam significativas as provocações e zoações dos pares referentes a características físicas ou da personalidade. O olhar dos educadores expressou-se em atributos e elogios sobre o desempenho acadêmico. Ambos os olhares apresentaram tonalizações de gênero. Verificou-se, ademais, a fecundidade das rodas de conversa como um dispositivo metodológico e de intervenção favorável à tomada de consciência do autoconceito e dos sentimentos atrelados à autopercepção.

Cite

CITATION STYLE

APA

Garbarino, M. I. (2020). “As professoras falam que eu sou lenta”: o autoconceito na interface educação e saúde. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia, 11(1), 98. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2020v11n1p98

Register to see more suggestions

Mendeley helps you to discover research relevant for your work.

Already have an account?

Save time finding and organizing research with Mendeley

Sign up for free