Resumo: evidências arqueológicas em montículos e complexos anelares Jê nas terras altas do sul do Brasil apontam para o desenvolvimento de um ritual funerário focado na cremação entorno de 1000 BP. Este artigo discute, com base em análises bioarqueológicas, etnográficas e etno-históricas, o papel da cremação enquanto uma prática ritualizada direcionada a transformar o morto e seu corpo. Foram observadas no registro arqueológico uma série de semelhanças e diferenças interpretadas como respostas estratégicas inegociáveis e/ou negociáveis desenvolvidas frente à morte. Palavras-chave: Cremação. Arqueologia Funerária. Ritual. Bioarqueologia. Complexos Anelares Jê.
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Ulguim, P. (2016). O Fogo e a Morte: a cremação como prática funerária ritual. Habitus, 14(1), 107. https://doi.org/10.18224/hab.v14.1.2016.107-130
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