O artigo procura reforçar o caráter de documento da entrevista de história oral, relacionando-a ao conceito de "narrativa" da teoria literária. O ponto de partida são as mudanças a serem implementadas na 3ª edição do Manual de história oral (publicado pela primeira vez em 1990), em que, no lugar de "versão" para se referir à entrevista, serão usados "entrevista", "narrativa" ou "relato", para evitar que, por "versão", se entenda uma notícia ou história infundada. Como recurso argumentativo, o artigo faz um paralelo com cartas escritas pelo historiador Joel Rufino dos Santos para seu filho, quando esteve preso, na década de 1970.
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Alberti, V. (2012). De “versão” a “narrativa” no Manual de história oral. História Oral, 15(2). https://doi.org/10.51880/ho.v15i2.263
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