Resumo Objetivo investigar a prevalência e os fatores associados à autoavaliação negativa de saúde entre trabalhadores da rede municipal de saúde de Diamantina, MG, Brasil. Métodos estudo transversal censitário, com emprego da regressão de Poisson. Resultados participaram 203 trabalhadores, 70,9% do sexo feminino e 57,1% com até 38 anos de idade; a prevalência de autoavaliação negativa de saúde foi de 28,6% (IC 95% 22,4%;34,8%); na análise múltipla, associaram-se ao desfecho a idade ≥39 anos (RP=1,56 – IC 95% 1,01;2,40), renda familiar mensal >3 salários mínimos (RP=0,63 – IC 95% 0,41;0,97), exercer outra atividade remunerada (RP=0,55 – IC 95% 0,34;0,89), baixa qualidade do sono (RP=1,99 – IC 95% 1,32;2,99), diagnóstico de morbidade (RP=2,33 – IC 95% 1,13;4,81) ou multimorbidades (RP=2,63 – IC 95% 1,32;5,24), ter sofrido agressão no trabalho (RP=1,92 – IC 95% 1,29;2,85) e participação frequente nas atividades domésticas (RP=0,55 – IC 95% 0,38;0,80). Conclusão a autoavaliação negativa da saúde teve prevalência elevada e associou-se a fatores sociodemográficos, ocupacionais, comportamentais e de situação de saúde.
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Barbosa, R. E. C., Fonseca, G. C., Azevedo, D. S. da S. de, Simões, M. R. L., Duarte, A. C. M., & Alcântara, M. A. de. (2020). Prevalência e fatores associados à autoavaliação negativa de saúde entre trabalhadores da rede municipal de saúde de Diamantina, Minas Gerais *. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 29(2). https://doi.org/10.5123/s1679-49742020000200013
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