O objetivo do estudo foi analisar a influência do ambiente obesogênico e dos estilos parentais no comportamento alimentar de crianças e adolescentes. Trata-se de estudo de abordagem quantitativa, realizado no primeiro semestre de 2017, cuja amostra foi recrutada em duas escolas privadas com 272 crianças e adolescentes de classe média, de Campina Grande, Paraíba. Em 40% dos casos, as mães e pais foram classificados como negligentes segundo a avaliação dos filhos, bem como 50% dos pais foram considerados permissivos, e possuíam sempre ou quase sempre alimentos ultraprocessados em casa. A média mais elevada encontrada na subescala “Sobre ingestão emocional” foram de filhos de mães permissivas (7,3) em relação às negligentes (5,2; p=0,01). Os dados sugerem que os pais podem ter uma atitude omissa no processo de modelagem do comportamento alimentar saudável em relação aos filhos, e que mesmo os estilos parentais sendo importantes para formação do comportamento alimentar dos filhos, ainda não são suficientes, pois as influências genéticas, epigenéticas e ambientais também são importantes para compreendê-lo.
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Dantas, R. R., Tassitano, R. M., Melo, P. Y. B. de, & Silva, G. A. P. da. (2020). Indicadores do ambiente obesogênico e a influência dos estilos parentais no comportamento alimentar em escolares. Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde No Contexto Social, 8, 685. https://doi.org/10.18554/refacs.v8i0.4479
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