Neste artigo, reflete-se sobre os sentidos que o conceito de “cena” adquire em abordagens teóricas que empreendem uma cartografia das sociabilidades emergentes no espaço urbano das cidades. Tentativas de refinar o conceito de “cena”, durante a década de 1990, esbarraram em seu caráter escorregadio e anti-essencialista, que parece expandir-se ou contrairse para dar conta de fenômenos relativos às comunidades culturais urbanas do século XX. Adverte-se para o risco de uma celebração exacerbada da efervescência cultural, atribuída às cenas por aquelas abordagens, e discutese a possibilidade de o conceito isolar qualquer agenciamento político relativo a fenômenos culturais urbanos.
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Straw, W. (2008). Scenes and Sensibilities. E-Compós, 6. https://doi.org/10.30962/ec.v6i0.83
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