A óleo-resina de copaíba pode ser extraída de forma sustentável do tronco de várias espécies de Copaifera. Ela contém principalmente ácidos resinosos e substâncias voláteis, tendo ampla utilização medicinal. A padronização cromatográfica do óleo é a garantia da identidade desta matéria-prima complexa. Neste trabalho analisaram-se por CG três amostras de óleos de copaíba obtidas de Colombo/PR e doze amostras adquiridas no Estado do Amazonas. O óleo de copaiba foi fracionado por cromatografia em sílica gel impregnada com KOH e metilado e as frações obtidas foram avaliadas por CG. Numa segunda etapa, os óleos brutos metilados por meio de diazometano ou transesterificados com KOH/MeOH foram injetados diretamente em CG. Foram utilizados para comparação os ácidos diterpênicos hardwíckiico, copaiferólico e caurenóico além do sesquiterpeno 14-hidroxi-b-cariofileno (cariofilenol). A presença do ácido copaiferólico foi observada em 100% e cariofilenol em 80% das amostras. Os ácidos caurenóico e hardwíckiico ausentes nas amostras do Paraná, foram detectados em 8,3% e 41,7% respectivamente nas amostras do Amazonas. Os resultados obtidos indicam que podem ser analisados diretamente através de CG após metilação com diazometano, sem necessidade de fracionamento prévio. Adicionalmente, a determinação do índice de acidez para óleos de copaíba não demonstrou resultados inequívocos para as amostras analisadas
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Biavatti, M. W., Dossin, D., Deschamps, F. C., & Lima, M. da P. (2006). Análise de óleos-resinas de copaíba: contribuição para o seu controle de qualidade. Revista Brasileira de Farmacognosia, 16(2), 230–235. https://doi.org/10.1590/s0102-695x2006000200017
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