O estudo objetivou verificar a influência da competitividade no nível de intangibilidade das companhias abertas listadas na B3 S. A. Para tal, realizou-se pesquisa descritiva e quantitativa em uma amostra de companhias abertas, com dados de 2010 a 2016. Quanto aos intangíveis, em consonância com Ritta, Ensslin e Ronchi (2010) e Medrado et al. (2016) foi calculado, para cada empresa, o percentual dos intangíveis em relação ao ativo total. Para competitividade, seguindo Moura, Mecking e Scarpin (2013) e Sobrinho et al. (2014), foi utilizado como proxy o índice de Herfindahl-Hirschman. Em relação à intangibilidade, destacaram-se positivamente as companhias do setor de bens industriais e negativamente as dos setores financeiro e de materiais básicos. Identificou-se monopólio no setor econômico de petróleo, gás e biocombustíveis, oligopólios nos setores de materiais básicos, tecnologia da informação e de telecomunicações e concorrência perfeita nos demais setores. Os resultados também sinalizaram que a competitividade pode ser vista como um fator que influencia na representatividade dos intangíveis no ativo total das empresas.
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Moura, G. D. de, Dalchiavon, A., Scheren, G., & Zanin, A. (2019). Competitividade de Mercado e Nível de Intangibilidade: Análise em Companhias Abertas Brasileiras. Future Studies Research Journal: Trends and Strategies, 11(1), 65–83. https://doi.org/10.24023/futurejournal/2175-5825/2019.v11i1.343
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