Resumen El giro espacial en las ciencias humanas marca un punto de no retorno en el modo de conceptualizar la relación del ser humano con el espacio. Con la ciudad de fondo, tiempo, espacio y personas se imbrican en una transformación continua. Siguiendo esta estela, el presente artículo hace una aportación teórica al conectar territorio, ciudad y espacio público para ahondar en el conocimiento de éste último. Para ello recorremos tres escalas distintas: partimos de la instrumentalización global del territorio en pos de la acumulación, la fragmentación de la ciudad y la disolución de la identidad urbana y, finalmente, las presiones sobre el espacio público. La organización instrumental del territorio en centros y periferias transforma las ciudades en complejos palimpsestos sociales, y su espacio público, el lugar de encuentro democrático entre anónimos, en lugares donde la individualidad peligra. ¿Existe una réplica desde la microescala? A través de pensadores espaciales como Harvey, Augé y Lefebvre, se presenta, pues, una discusión teórica sobre la tensión entre sistema y sujeto, cosificación y liberación, estructuración y experiencia, en el escenario de la ciudad contemporánea.Abstract The spatial turn in human sciences marks a point of no-return in the conceptualization of the relationship between the human being and space. With the city as a battlefield, time, space and people are imbedded in a continuous transformation. Following this trail, this article makes a theoretical contribution to connecting territory, city and public space; deepening the knowledge of the latter. To do this we go through three different scales: starting from the global instrumentalization of the territory in pursuit of accumulation; the fragmentation of the city and the dissolution of the urban identity; and finally, the pressures on the public space. The instrumental organization of the territory in centers and peripheries transforms cities into complex social palimpsests, and to their public space, the democratic meeting place between anonymous people, in places where individuality is in danger. Is there a replica from the microscale? We present, through spatial thinkers such as Harvey, Augé and Lefebvre, a theoretical discussion on the tension between system and subject, reification and liberation, structuring and experience, in the scene of the contemporary city.Resumo A virada espacial em ciências humanas marca um ponto de não retorno na forma de conceituar a relação entre seres humanos e espaço. Com a cidade ao fundo, tempo, espaço e pessoas estão interligados e em transformação contínua. Seguindo essa trilha, este artigo intenta uma contribuição teórica conectando território, cidade e espaço público, a fim de aprofundar o conhecimento sobre esse último. Para fazer isso, passamos por três escalas diferentes: começamos a partir da instrumentalização global do território em busca da acumulação, falamos da fragmentação da cidade e da dissolução da identidade urbana e, finalmente, das pressões sobre o espaço público. A organização instrumental do território em centro e periferias transforma as cidades em palimpsestos sociais complexos e seu espaço público, ponto de encontro democrático entre pessoas anônimas, em locais nos quais a individualidade está em perigo. Existe uma réplica a partir da microescala? Através de pensadores desse espaço, como Harvey, Augé e Lefebvre, apresenta-se uma discussão teórica sobre a tensão entre sistema e sujeito, reificação e libertação, estruturação e experiência no cenário da cidade contemporânea.
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Morente, F. (2018). De la acumulación a la apropiación: una reflexión acerca del espacio público en la ciudad contemporánea. Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, 10(3), 650–662. https://doi.org/10.1590/2175-3369.010.003.ao12
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