O artigo visa a reavaliar a produção brasileira sobre organização do processo de trabalho ("divisão do trabalho") a partir de alguns trabalhos de referência, fundadores dessa discussão nos anos 70 e 80. Trata-se de uma análise a posteriori, relacionando algumas obras, temas e contexto econômico-político-social, e não de uma síntese ou resumo. Obviamente, há grandes lacunas em textos como o aqui proposto, mas julgamo-los fundamentais para o (re)pensar de práticas e abordagens de pesquisa e intervenção. Pode-se notar que a temática é muito relacionada ao ambiente em cada momento da sociedade, simbolizando suas preocupações, a correlação de forças sociais e o estado do desenvolvimento das forças produtivas. No final do texto, proporemos algumas questões para aprofundamento.The paper aims to review the critical Brazilian literature on work organisation ("division of labour") based on some key papers that have inaugurated the discussion in the 70/80s. It is an analysis a posteriori by relating papers, questions, and social and economical and political environment. It is neither a synthesis nor a résumé of the literature. Obviously, the task means that large omissions will occur; anyway, such kind of papers are considered necessary to rethink practices and approaches in the field. We can perceive that the thematic is very connected to the societal environment of each period, representing questions, social actors in dispute, and development stages of forces of production. In the end, we propose some questions on the subject.
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Salerno, M. S. (2004). Da rotinização à flexibilização: ensaio sobre o pensamento crítico brasileiro de organização do trabalho. Gestão & Produção, 11(1), 21–32. https://doi.org/10.1590/s0104-530x2004000100003
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