Dentre as opções de espécies frutíferas com perspectivas de comercialização, a amoreira-preta (Rubus spp) se destaca como uma das mais promissoras. Esta é uma das espécies que tem apresentado um crescimento de área cultivada nos últimos anos no Rio Grande do Sul (principal produtor brasileiro). O consumo regular de frutas e hortaliças está associado com o baixo risco de incidência e mortalidade por câncer e doenças cardíacas, devido à presença de compostos oriundos do metabolismo secundário, especialmente flavonóides e antocianinas, os quais apresentam grande capacidade de reagir com radicais livres que causam estresse oxidativo, e portanto, contribuem na prevenção destas doenças. Na identificação dos compostos fenólicos na amora-preta foram encontrados os ácidos fenólicos e flavonóides. Dentre os flavonóides encontrados, destacam-se as antocianinas, que variam em sua concentração de acordo com o estágio de maturação das frutas. Tendo como base os valores encontrados na literatura sobre antocianinas e a grande variação entre os diferentes materiais genéticos, existe um grande potencial na produção de amora-preta visando a sua utilização como corante natural na indústria alimentícia e de medicamentos. Além dos compostos fenólicos, a amora-preta também apresenta outros fitoquímicos como às vitaminas C e E, além de carotenóides. Este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão bibliográfica dos principais fitoquímicos presentes na amora-preta (Rubus spp).
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Jacques, A. C., & Zambiazi, R. C. (2011). Fitoquímicos em amora-preta (Rubus spp). Semina: Ciências Agrárias, 32(1), 245. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n1p245
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