Contexto: Disfunções urinárias infantis, definidas como anormalidades na fase de enchimento ou esvaziamento da bexiga, trazem grandes problemas para a qualidade de vida dos pacientes, ocasionando problemas físicos com risco de maior comprometimento renal, e problemas emocionais. Apesar de a fisioterapia pélvica no tratamento destas crianças estar tomando volume, especialmente por conta dos bons resultados, parece não estarem claras quais as técnicas mais utilizadas e mais eficazes para este fim. Metodologia: revisão sistemática sobre as técnicas fisioterápicas para o tratamento da disfunção urinária infantil em nas bases Scielo, LILACS e CAPES, restrita a ensaios clínicos em língua portuguesa. Resultados: 59 artigos, dos quais apenas seis tratavam sobre técnicas fisioterápicas, sendo três repetidos entre as bases. Um descrevia eletroestimulação para IU de origem neurogênica, um sobre cinesioterapia para IU funcional e outro sobre uroterapia para IU de ambas as origens, todos apresentando bons resultados. Conclusão: Baixo número de ensaios clínicos impossibilitou comparações, mas todas as técnicas apresentaram bons resultados, inclusive superiores à medicação no tratamento da disfunção em questão. A bibliografia nacional é demasiadamente escassa, sendo fundamentais novos ensaios clínicos especialmente sobre a eficácia das técnicas.
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Halate, M. V. S., Carneiro Nunes, E. F., & Latorre, G. F. S. (2017). Fisioterapia na disfunção urinária infantil: revisão sistemática da literatura nacional. Ciência Em Movimento, 19(38), 47. https://doi.org/10.15602/1983-9480/cm.v19n38p47-53