Análise empírica do senso de controle: buscando entender o excesso de confiança

  • Mendes-da-Silva W
  • Yu A
N/ACitations
Citations of this article
41Readers
Mendeley users who have this article in their library.

Abstract

No emergente campo das finanças comportamentais, em cujo contexto são abordados detalhes do comportamento humano, relativos à tomada de decisões financeiras, estes detalhes são considerados implicações da psicologia cognitiva e da sociologia. Desse modo, a ainda pequena, porém crescente, produção científica acerca dessa temática no âmbito nacional, tem considerado essencialmente as conseqüências dos vieses cognitivos dos agentes, que podem comprometer a validade de julgamentos realizados. Alguns dos vieses cognitivos, como o excesso de confiança e a procrastinação, considerados na literatura, sofrem influência do senso de controle que cada indivíduo possui. Desse modo, o objetivo deste artigo é verificar associações entre idade e senso de controle, analisando os efeitos mediadores de outras características pessoais sobre essa associação. O estudo é conduzido a partir de dados coletados no primeiro trimestre de 2006, em 421 indivíduos residentes no Brasil. Os principais resultados sugerem uma associação quadrática significativa, do tipo U invertido, entre idade e senso de controle, estando essa relação sob a influência da educação e da percepção de saúde geral do indivíduo. Assim, parece que as pessoas têm a evolução de seu senso de controle ao longo da vida mediada pela sua educação, como também por sua saúde.In the emerging field of behavioral finance, where details of human behavior concerning financial decision making are broached, implications of cognitive psychology and sociology are considered. In this way, scientific production, still small but making steady headway, of this thematic in the national scope has essentially laid more focus on the consequences of the cognitive biases of agents, which can reduce the validity of judgments which have been made. Some of the cognitive biases considered in literature, such as overconfidence and procrastination, are influenced by the sense of control that each person possesses. In this way, this article aims to verify associations between age and sense of control, analyzing the mediating effect of other personal characteristics on this association. The study stems from data collected during the first trimester of 2006, from 421 people living in Brazil. The main results suggest a significant quadratic association, like an inverted U curve, between age and sense of control, with this relationship being influenced by the level of education and the perceived general health conditions of each individual. It would seem, therefore, that the evolution of people's sense of control during their lifetimes is influenced by their education and global health.

Cite

CITATION STYLE

APA

Mendes-da-Silva, W., & Yu, A. S. O. (2009). Análise empírica do senso de controle: buscando entender o excesso de confiança. Revista de Administração Contemporânea, 13(2), 247–271. https://doi.org/10.1590/s1415-65552009000200006

Register to see more suggestions

Mendeley helps you to discover research relevant for your work.

Already have an account?

Save time finding and organizing research with Mendeley

Sign up for free