A história intelectual e a virada ontológica na antropologia

  • Armani C
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Abstract

O presente artigo pretende mostrar uma investigação sobre a contribuição que a virada ontológica na antropologia contemporânea pode proporcionar para a história intelectual. Trata-se de pensá-la como uma resposta à virada linguística ao se evocar o primado ontológico conferido aos existentes, incluindo não humanos, o que reforça seu caráter materialista, por vezes antinarrativista e antitextualista. O artigo divide-se em três partes: a primeira apresenta algumas características da história intelectual no interior da virada linguística e para além dela; a segunda apresenta algumas ideias da virada ontológica na antropologia, consubstanciadas na antropologia simétrica, no perspectivismo ameríndio e na antropologia da natureza; por fim, lança mão de um exemplo empírico da história intelectual no Brasil que pode permitir uma leitura da obra como presença de duas ontologias: a naturalista e a animista. Trata-se da obra Os sertões, de Euclides da Cunha.

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Armani, C. H. (2019). A história intelectual e a virada ontológica na antropologia. Revista História: Debates e Tendências, 20(1), 36–52. https://doi.org/10.5335/hdtv.1n.20.10410

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