Os medicamentos inibidores da bomba de prótons (IBP) surgiram na década de 1980, com o intuito de tratar distúrbios gástricos, reduzindo a produção de ácido clorídrico. Os medicamentos desta classe disponíveis no Brasil incluem o Omeprazol, Lansoprazol, Pantoprazol, Rabeprazol, Dexlansoprazol e Esomeprazol. Estudos apontam ligação entre o uso prolongado de omeprazol e algumas doenças podendo desencadear nefrite intersticial aguda, evento adverso potencialmente grave e que pode cursar com lesão renal aguda. Além disso, pesquisadores têm observado que o uso prolongado de IBP pode também aumentar o risco de progressão da doença renal crônica (DRC). Com o crescimento da prescrição e o uso inadequado dessa classe de medicamentos, torna-se importante o estudo dos efeitos do uso prolongado dos IBP sobre a função renal em usuários de medicamentos de uso contínuo no tratamento da Hipertensão Sistêmica Arterial.
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Salgado, A. L., Palma, A. L. do R., Ramos, L. de P., Miranda, P. E., Oliveira, F. G., Cortelli, A. F. D., … Lapena, S. A. B. (2019). Uso indiscriminado de inibidores da bomba de prótons em receituários de medicamentos de uso contínuo. Brazilian Journal of Health Review, 2(6), 5883–5897. https://doi.org/10.34119/bjhrv2n6-083
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