Parasitóides larvais de Mythimna (Pseudaletia) sequax Franclemont e capacidade de parasitismo de Glyptapanteles muesebecki (Blanchard) em relação ao tempo de exposição, temperatura e densidade de hospedeiros

  • FOERSTER L
  • DOETZER A
  • AVANCI M
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Abstract

Levantamentos de campo entre 1994 e 1998 em cereais de inverno no sul do Paraná, Brasil, resultaram na coleta de sete espécies de Hymenoptera e três espécies de Diptera parasitando a lagarta do trigo Mythimna (Pseudaletia) sequax Franclemont. O braconídeo Glyptapanteles muesebecki (Blanchard) foi a espécie predominante, representando 18,7% dos parasitóides coletados. Avaliou-se a capacidade de parasitismo de G. muesebecki em lagartas de segundo ínstar de M. sequax, em relação ao tempo de exposição (1 ou 2 horas), temperatura (18º, 22º e 26ºC) e densidade de hospedeiros (1, 2, 3 ou 5 lagartas/ fêmea). Quando uma lagarta foi ofertada ao parasitismo durante uma ou duas horas, o número de pupas de G. muesebecki produzidas por hospedeiro (70,9) e a porcentagem de lagartas parasitadas (85,7%) foram superiores após duas horas, em comparação a uma hora de exposição, (52,0 pupas/hospedeiro e 67,9%), considerando os resultados agrupados de 18º, 22º e 26ºC. O número de lagartas parasitadas foi maior quando cinco lagartas (2,5) foram ofertadas a uma fêmea, em comparação a três (2,2), duas (1,4) e uma (1,0), em um tempo de exposição de 24 horas a 22ºC. O número médio de pupas de G. muesebecki obtidas por hospedeiro em laboratório foi maior em comparação à progênie produzida em lagartas parasitadas coletadas no campo. Conclui-se que fêmeas de G. muesebecki não são capazes de discriminar lagartas previamente parasitadas, e em conseqüência, o superparasitismo é observado em condições de laboratório. ABSTRACT Field surveys between 1994 and 1998 on winter cereals in Southern Paraná State, Brazil, resulted in the collection of seven species of Hymenoptera and three species of Diptera parasitizing the wheat armyworm Mythimna (Pseudaletia) sequax Franclemont. The braconid Glyptapanteles muesebecki (Blanchard) was the predominant species, accounting for 18.7% of the parasitoids collected. The parasitism capacity of G. muesebecki was evaluated on second instar larvae of M. sequax, in relation to exposition time (1 or 2 hours), temperature (18º, 22º and 26ºC) and host density (1, 2, 3 or 5 caterpillars/female). When one host was subjected to parasitism during either one or two hours, the number of G. muesebecki pupae/host (70.9) and the percentage of parasitized catterpillars (85.7) were higher after two hours than after one hour (52.0 pupae/ host and 67.9%), cosidering the pooled results at 18º, 22º and 26ºC. The number of parasitized catterpillars was higher when five caterpillars (2.5) were offered to one female, in comparison to three (2.2), two (1.4) and one (1.0), in an exposition time of 24 hours at 22ºC. The mean number of pupae/host obtained in laboratory was higher in comparison to the progeny produced by field-collected parasitized caterpillars. It is concluded that females of G. muesebecki do not discriminate parasitized caterpillars and as a result, superparasitism is observed under laboratory conditions. RÉSUMÉ Des échantillonnages entre 1994 et 1998, en céréales d’hiver au sud du Paraná, Brésil, ont resulté dans la capture de sept espèces de Hymenoptera et trois espèces de Diptera en parasitant larves de Mythimna (Pseudaletia) sequax Franclemont. Le braconide Glyptapanteles muesebecki (Blanchard) a été l’espèce prédominante, en representant 18,7% des parasitoïdes capturés. On a estimé la capacité de parasitisme de G. muesebecki sur larves de 2ème. stade de M. sequax, par rapport au temps d’exposition (1 ou 2 heures), température (18º, 22º ou 26º) et densité d’hôtes (1, 2, 3 ou 5 chenilles par femelle). Quand une chenille a été exposée au parasitisme pendant une ou deux heures, le nombre de nymphes de G. muesebecki produites par hôte (70,9) et le pourcentage de chenilles parasitées (85,7%) ont été plus importants après deux heures, qu’après une heure d’exposition (52,0 nymphes/hôte et 67,9%), en considérant les resultats groupés de 18º, 22º et 26ºC. Le nombre de chenilles parasitées a été plus important quand cinq chenilles (2,5) ont été exposées à une femelle, en comparaison à trois (2,2), deux (1,4) et une (1,0), dans un temps d’exposition de 24 heures à 22ºC. Le nombre moyen de nymphes de G. muesebecki obtenues par hôte au laboratoire a été plus important que chez les chenilles capturées dans la nature. On peut conclure que les femelles de G. muesebecki ne distinguent pas de chenilles parasitées préalablement, et en conséquence, le superparasitisme est observé au laboratoire.

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FOERSTER, L. A., DOETZER, A. K., & AVANCI, M. R. F. (2001). Parasitóides larvais de Mythimna (Pseudaletia) sequax Franclemont e capacidade de parasitismo de Glyptapanteles muesebecki (Blanchard) em relação ao tempo de exposição, temperatura e densidade de hospedeiros. Acta Biológica Paranaense, 30. https://doi.org/10.5380/abpr.v30i0.600

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