Este artigo analisa a política ambiental brasileira para o espaço, formulada na década de 80, traçando uma abordagem sobre seus limites, dificuldades e desafios. O estudo identificou limitações da política, diante das ações legais redimensionadas, tais como: a) ser tecnocrática; b) apresentar gargalo na construção participativa; e, c) gestar o componente, mas não o espaço. Entende-se por componente os elementos que a política ambiental pretende gestar como a água, fauna e a flora. O espaço é compreendido como as relações sociais mediadas pelas pessoas diante dos conflitos socioambientais presentes nas ações de proteção ao meio ambiente. É necessário acrescentar ao debate da política uma concepção além dos elementos naturais, valorizando a interação humana no tempo-espaço: existe uma expectativa que os conflitos socioambientais sejam sanados através da gestão ambiental e de um desenvolvimento qualitativo, harmonizando os interesses individuais e coletivos com a preservação dos recursos naturais.
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Redin, E., & Silveira, P. R. C. da. (2012). Política ambiental brasileira: limitações e desafios. Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar Em Ciências Humanas, 13(103). https://doi.org/10.5007/1984-8951.2012v13n103p163
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