A Pegada Ecológica (PE) configura-se como um indicador de sustentabilidade e qualidade de vida, bem como, uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo humano sobre os recursos naturais. A PE de uma pessoa, cidade ou país é dada pela área de terra ou mar produtiva, necessária para sustentar o seu estilo de vida, que envolve alimentação, moradia, lazer, locomoção, entre outros. Neste trabalho, calculouse a PE da cidade de Campo Grande, MS, que resultou em 3,03 hectares globais de terras produtivas por habitante, necessárias para sustentar o seu estilo de vida. Foram consideradas para o cálculo da PE as variáveis: áreas verdes, áreas urbanas construídas; áreas de ocupação ilegal; consumo de carne bovina; consumo de alimentos; emissões produzidas pela queima de combustíveis fósseis; consumo de energia elétrica e de água e; produção de lixo. A PE da cidade está 12,22% acima da PE mundial e 68,33% acima do que é considerado disponível, de modo sustentável para cada habitante do planeta.
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Fiorini, A. J. C. E., Souza, C. C. de, & Mercante, M. A. (2013). Pegada Ecológica como Instrumento de Avaliação Ambiental da Cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Sustainability in Debate, 4(1), 231–247. https://doi.org/10.18472/sustdeb.v4n1.2013.9209
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