A gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos (RSU) justifica-se devido à situação de esgotamento e comprometimento de recursos naturais, dos problemas sociais, ambientais e econômicos de disposição final. A deficiência dos serviços de gestão de RSU tem gerado impactos negativos nas condições de vida e de bem-estar da população. Constatando os impactos ambientais que os RSU podem causar e a precariedade da situação atual em vários municípios brasileiros, alternativas são necessárias visando a melhoria da sua gestão, ao aumentar a eficiência e reduzir seus custos, colaborando com a preservação do meio ambiente. O presente trabalho tem por objetivo apresentar as principais tecnologias de gestão, valorização, tratamento e/ou disposição dos RSU utilizadas no Brasil e apontar alguns municípios do Sul do Brasil com modelos de gestão eficazes. A metodologia consistiu em uma revisão bibliográfica sobre as principais vantagens e desvantagens das tecnologias, abordando uma conceituação, características do processo e aspectos econômicos. Também foram pesquisados artigos sobre o tema e municípios com modelos de gestão eficazes na região Sul. Conclui-se que os municípios são propulsores do desenvolvimento socioeconômico e devem adotar as diretrizes aprovadas como forma de implementar suas ações nessa área, sendo a Política Nacional de Resíduos Sólidos um instrumento norteador.
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Berticelli, R., Pandolfo, A., & Korf, E. P. (2016). GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: PERSPECTIVAS E DESAFIOS. Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 5(2), 711. https://doi.org/10.19177/rgsa.v5e22016711-744
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