O conceito ampliado de saúde, estabelecido pela Organização Mundial de Saúde, considera o meio de vida, incluindo a qualidade da habitação. No Brasil, o déficit habitacional é significativo e as políticas públicas, na forma de programas habitacionais, vêm favorecendo a implantação de condomínios residenciais para as classes menos favorecidas. Este estudo investigou de que forma a produção acadêmica nacional e de países de língua inglesa abordam a relação saúde/habitação para as populações mais pobres. Trata-se de estudo de revisão bibliográfica de artigos científicos que apresentassem como palavras chave os termos “housing” e “health” e “saúde” e “habitação”. Observou-se diferenças na produção, com maior número de publicações críticas em relação às políticas habitacionais e seus efeitos deletérios para a saúde das populações na língua inglesa. Este é um campo pouco explorado na área da saúde no Brasil e necessário para a efetivação da saúde em seu sentido ampliado, como previsto na Constituição Brasileira.
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Carvalho, B. F. de, Helbusto, N. B., & Vianna, P. V. C. (2017). HABITAÇÃO E SAÚDE: ABORDAGENS NAS PUBLICAÇÕES ACADÊMICAS NACIONAIS E DA LÍNGUA INGLESA. Revista Univap, 22(40), 907. https://doi.org/10.18066/revistaunivap.v22i40.978
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