Desastres podem ser compreendidos como processos em que subjaz uma produção simbólica sempre construída por agentes em disputa pelo monopólio da visão oficial. Palavras e imagens são usadas pelos agentes para enunciar o que se constitui como ordem e desordem, para conformar uma dada visão sobre o desastre, definindo uma seleção do tempo real e o que vem a se constituir como a realidade. O objetivo deste artigo é analisar esse processo de produção simbólica do desastre a partir de uma seleção de reportagens e imagens dos saques ocorridos durante as inundações e deslizamentos na região do Vale do Itajaí/SC em novembro de 2008. Palavras-chave: Poder simbólico. Mídia. Desastres.
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Marchezini, V. (2014). A produção simbólica dos desastres naturais: composições, seleções e recortes. Interseções: Revista de Estudos Interdisciplinares, 16(1). https://doi.org/10.12957/irei.2014.13468
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