Na atualidade, a busca por alternativas para substituir o uso de antibióticos como promotores de crescimento nas dietas para suínos, tornou-se uma prioridade, pois o referido uso está cada vez mais limitado. Tal restrição se baseia nos possíveis efeitos do uso desses agentes, como: resíduos na carcaça, desenvolvimento de cepas bacterianas resistentes aos antimicrobianos usados na produção animal e resistência aos usados também na medicina humana; bem como às exigências de legislações e mercados consumidores. Objetivou-se com essa revisão discutir os efeitos da ação dos prebióticos, probióticos e da suplementação enzimática em substituição aos antibióticos na alimentação animal, e suas consequências na digestibilidade de nutrientes, na morfologia intestinal e no desempenho produtivo de suínos. A metodologia adotada foi o estudo bibliográfico, sendo as informações obtidas em fontes documentais. O uso dos aditivos zootécnicos probióticos, prebióticos, simbióticos e xilanase nas dietas fornecidas para suínos desmamados, nas fases de creche, crescimento e terminação se mostrou eficiente para resultados de ganho de peso diário, conversão alimentar, redução de bactérias patogênicas e aumento de microrganismos benéficos ao organismo, além de melhorar aspectos imunológicos dos animais. As características intestinais apresentadas pelos animais alimentados com os referidos aditivos foram: aumento da digestibilidade de nutrientes devido ao maior número de vilosidades, redução do pH e viscosidade do trato digestório.
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Vieites, F. M., Souza, C. S., Castro, A. C. S., Melo Júnior, A. M. de, Ferreira, M. H., Ferreira, S. E., … Oliveira, G. P. (2020). Aditivos zootécnicos na alimentação de suínos – Revisão de Literatura. Brazilian Journal of Development, 6(7), 45880–45895. https://doi.org/10.34117/bjdv6n7-276
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