Arboviroses representam um desafio significativo para a saúde pública, manifestando-se através de sintomas inespecíficos como febre, dor de cabeça, mialgia e dor no corpo, com enfase atrás dos olhos. Além disso, a dengue pode evoluir para formas mais graves, como dengue hemorrágica ou choque, especialmente em casos de infecções sequenciais por sorotipos aos quais o indivíduo ainda não foi exposto. Neste estudo 54 documentos foram consultados, incluindo artigos científicos, boletins epidemiológicos, publicações em sites oficiais e fichas técnicas, a fim de compreender melhor o panorama desta arbovirose. Observamos que, nas diferentes regiões do país todos os sorotipos têm registro de circulação, no entanto a predominância de algum sorotipo em relação ao outro pode existir. Quanto às vacinas disponíveis no Brasil, como a Dengvaxia® e a QDenga®, ambas aprovadas pela ANVISA, optou-se pela inclusão da QDenga® no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Essa escolha baseou-se na sua capacidade de ser administrada tanto em soropositivos quanto em soronegativos, e sua eficácia para simultaneamente quatro sorotipos, priorizando os grupos mais vulneráveis. Tal decisão foi orientada especialmente para regiões onde novos subtipos de dengue estão emergindo, e casos aumentados. Conforme indicam as publicações analisadas, a QDenga® mostra-se promissora no contexto brasileiro, destacando-se pela sua eficácia e flexibilidade de uso. Esses resultados ressaltam a importância contínua da vigilância epidemiológica e do desenvolvimento de estratégias de prevenção e controle para enfrentar as doenças transmitidas por vetores.
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Oliveira, C. C. da S. de, & Lira Neto, P. de O. P. de. (2024). Vacina da dengue x sorotipo circulante: uma discussão da cobertura vacinal de acordo com a epidemiologia das regiões do Brasil. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, 7(14), e14951. https://doi.org/10.55892/jrg.v7i14.951
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