Metacercárias de Ascocotyle (Phagicola) longa Ransom, 1920 (Digenea: Heterophyidae), em Mugil platanus, no estuário de Cananéia, SP, Brasil

  • Oliveira S
  • Blazquez F
  • Antunes S
  • et al.
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Abstract

Estudou-se no estuário de Cananéia, litoral do estado de São Paulo, Brasil, a presença de Ascocotyle (Phagicola) longa Ransom, 1920 (Digenea: Heterophylidae), trematódeo, em tainha (Mugil platanus, Günther, 1880). Foram realizadas amostragens a fresco e cortes histológicos em tecidos provenientes de 61 exemplares. A presença de metacercárias foi comprovada em 100% dos peixes examinados, com a seguinte distribuição: coração (21,6%), fígado (19,7%) e rins (58,6%). As alterações histológicas no tecido cardíaco foram caracterizadas pela presença de um granuloma parasitário formado por uma cápsula de tecido conjuntivo ao redor do parasita, levando a um edema generalizado. Para determinar a infecção em alevinos de tainha da espécie M. platanus, foram capturados 100 exemplares nas entradas de córregos da região estuarino-lagunar. Esses peixes foram eviscerados para a pesquisa de metacercárias pelo exame a fresco, verificando-se que 100% dos alevinos não estavam infectados.The present research was carried out the coast of the state of São Paulo, Brazil, when it was studied the presence of Ascocotyle (Phagicola) longa Ransom, 1920 (Digenea: Heterophylidae), trematode, in mullet (Mugil platanus, Günther, 1880). Fresh samples and histological tissues sections from 61 animals were obtained. The results showed presence of metacercariae of A. (P.) longa in 100% of the fish examined, with the following distribution: heart (21.6%), liver (19.7%) and kidneys (58.6%). Histological alterations in cardiac tissues were characterized by the presence of a parasitic granuloma formed by a connective tissue capsule around the parasite, leading to generalized edema. To determine the infection in juvenile grey mullets of the M. platanus species, 100 of them were captured in the stream entrances of the estuary region, each fish was individually sacrificed and fresh mounts were prepared to determine the presence of metacercariae, demonstrating that 100% of the juveniles were not infected.

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Oliveira, S. A. de, Blazquez, F. J. H., Antunes, S. A., & Maia, A. A. M. (2007). Metacercárias de Ascocotyle (Phagicola) longa Ransom, 1920 (Digenea: Heterophyidae), em Mugil platanus, no estuário de Cananéia, SP, Brasil. Ciência Rural, 37(4), 1056–1059. https://doi.org/10.1590/s0103-84782007000400022

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