Este texto investiga as possíveis contribuições da filosofia para a problematização de questões em Saúde Coletiva, ressaltando os efeitos dos atravessamentos entre disciplinas habitualmente tidas como estrangeiras entre si. Busca-se ressaltar a dimensão da construção conceitual e a noção de territórios existenciais no campo filosófico, de modo a contribuir para a práxis no campo da Saúde Mental. Deste modo, discute-se a contribuição da filosofia para pensar o sofrimento psíquico, evidenciando a potência da clínica antimanicomial na construção de espaços que fabriquem sujeitos desinstitucionalizados. Para tanto, esboça horizontes ético-estéticos entrelaçados com os pensamentos de Gilles Deleuze, Félix Guattari e Michel Foucault.This paper investigates possible contributions of philosophy for the problematization of Collective Health issues, emphasizing the effects of the approach among disciplines usually held as being different from one another. The purpose is to emphasize the dimension of conceptual construction and the notion of existing territories in the philosophic field, in order to contribute towards the practice in Mental Health. In this manner, the contribution of philosophy is discussed to think psychic suffering, evidencing the power of the anti-asylum clinic in the construction of spaces that manufacture deinstitutionalized subjects. To this end, ethical-aesthetic horizons are presented from the thoughts of Gilles Deleuze, Félix Guattari and Michel Foucault.
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Borges, S. A. C. (2015). Territórios existenciais ético-estéticos em saúde coletiva. Fractal : Revista de Psicologia, 27(2), 107–113. https://doi.org/10.1590/1984-0292/1012
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