Política energética na amazônia: a UHE estreito e os camponeses tradicionais de Palmatuba/Babaçulândia (TO)

  • Sieben A
  • Cleps Junior J
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Abstract

A política energética brasileira está pautada na construção de hidrelétricas. As usinas hidrelétricas causam transtornos às populações atingidas e alagam grandes áreas de terras férteis. Neste trabalho buscou-se analisar a política energética brasileira frente ao crescimento econômico nacional e como a construção de barragens influenciou o modo de vida de comunidades atingidas na Amazônia, sobretudo no processo de reivindicação das indenizações. Quanto à metodologia, pesquisou-se sobre a política energética em sites e literaturas, analisando com roteiro de entrevista e acompanhou-se a luta de camponeses atingidos para terem reconhecidos os seus direitos. Este estudo é sobre a comunidade ribeirinha do rio Tocantins de Palmatuba, em Babaçulândia/TO, atingida pelo reservatório da UHE de Estreito. O estado do Tocantins tem na política energética da sucessão de lagos artificiais, no rio homônimo, um dos modelos para crescer economicamente. Esta política desterritorializou camponeses tradicionais com a justificativa do desenvolvimento sustentável. Investimentos em alternativas energéticas deveriam ser feitos, pois o Brasil dispõe de várias fontes de energia menos onerosas.La política energética brasileña está basada en la construcción de hidroeléctricas. Las plantas hidroeléctricas causan trastornos a las poblaciones afectadas e inundan grandes áreas de tierras fértiles. En este trabajo se buscó analizar la política energética brasileña frente al crecimiento económico nacional y como la construcción de presas influenció el modo de vida de comunidades afectadas en el Amazonas, sobre todo en el proceso de reclamación de las indemnizaciones. En cuanto a la metodología, se investigó sobre la política energética en sitios y literaturas, analizando con guión de entrevista y se acompañó la lucha de campesinos afectados para tener sus derechos reconocidos. Este estudio es sobre la comunidad ribereña del rio Tocantins de Palmatuba, en Babaçulândia/TO, afectada por el depósito de la UHE de Estreito. El estado de Tocantins tiene una política energética de sucesión de lagos artificiales en el río homónimo, uno de los modelos para crecer económicamente. Esta política desalojó campesinos tradicionales son la justificación del desarrollo sostenible. Inversiones en alternativas energéticas deberían ser hechas, ya que Brasil dispone de varias fuentes de energía menos costosas.

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Sieben, A., & Cleps Junior, J. (2012). Política energética na amazônia: a UHE estreito e os camponeses tradicionais de Palmatuba/Babaçulândia (TO). Sociedade & Natureza, 24(2), 183–196. https://doi.org/10.1590/s1982-45132012000200002

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