As pesquisas apontando a relação entre saúde e espiritualidade vêm crescendo de forma progressiva. O objetivo deste trabalho é fazer as devidas diferenciações conceituais entre os termos religião, religiosidade e espiritualidade e apresentar sua relevância no contexto da saúde física e psíquica em diálogo com o novo modelo médico, a medicina integrativa. A metodologia utilizada para a construção deste trabalho foi a revisão bibliográfica de literatura. Os resultados apontam que há diferenciações nos termos religião, religiosidade e espiritualidade. A medicina integrativa, mediante a visão holística do ser humano, preconiza uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar no processo de cura dos pacientes. Por isso foi considerado o coping religioso como estratégia de enfrentamento nos mais variados dilemas da vida. Conclui-se que a defi nição contemporânea sobre religião/religiosidade/espiritualidade se volta mais para a vivência da religião do que para os seus aspectos institucionais. A espiritualidade não institucional, desvinculada das tradições religiosas, poderá ser benéfica tanto para o físico como para a psique humana. Tal assertiva contribuirá para o processo de humanização do indivíduo e com o diálogo entre outros campos do saber, dentre esses, o novo modelo médico, a medicina integrativa.
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Chaves, F. D. S., & Dos Santos, F. D. A. S. (2017). A espiritualidade e a medicina integrativa no contexto da saúde integral do ser humano. Estudos Teológicos, 57(2), 382. https://doi.org/10.22351/et.v57i2.2670