Conhecer o funcionamento, potencialidades e limitações do sistema nervoso possibilitam atender as demandas do educador frente às dificuldades de aprendizagem, levando a uma contribuição positiva na prática pedagógica. Por isso a importância de perceber os fundamentos sobre neurobiologia cognitiva, necessários no processo ensino e aprendizagem. Nesta perspectiva, o objetivo desta pesquisa foi verificar se os cursos de Pedagogia e dos Programas Especiais de Formação Pedagógica de docentes no Brasil têm incorporado em suas propostas pedagógicas os conhecimentos sobre a neurociência. Assim, foram realizadas análises nas matrizes curriculares desses cursos. Complementando o estudo, foi feita uma consulta ao banco de Teses e Dissertações da Capes, para identificar as publica-ções nacionais acadêmicas sobre essa temática. Os resultados permitem afirmar que a neurociência cognitiva na área educacional ainda não é uma realidade, haja vista a falta de disciplinas relacionadas com a neurociência na maioria das matrizes curriculares dos cursos pesquisados. Os dados, portanto, indicam a necessidade de uma revisão nos currículos dos profissionais da Educação. Analisando a produção nacional sobre a neurociência na educação, percebe-se que a pesquisa sobre este tema encontra-se tímida, embora exista um interesse cada vez maior nos últimos dez anos.
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Grossi, M. G. R., Lopes, A. M., & Couto, P. A. (2014). A NEUROCIÊNCIA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UM ESTUDO DA REALIDADE BRASILEIRA. Revista Da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, 23(41). https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.v23.n41.821
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