Os temas “dançar conforme a música”, “fazer a música para dançar” e “dançar sem música” pretendem despertar a curiosidade, desenvolver a autonomia e estimular as percepções de alunos e de professores envolvidos no cotidiano escolar. Dessa forma, trazemos para este estudo, inserido na temática de práticas educativas transformadoras e solidárias, algumas reflexões sobre a importância do professor na perspectiva da aprendizagem, como sujeito que preconiza atos em uma aula que podem, muitas vezes, ser considerados como obra de arte, dependendo da mediação por ele realizada na construção do conhecimento. Ressaltamos nesse estudo, as possibilidades de novas formas de olhar a escola por meio de uma Pedagogia escolar e social que conduza a práticas inclusivas e socializadoras. Nesse sentido, este texto avança a partir da metáfora do ouvir e dançar como práticas sensíveis, artísticas, estéticas e interdisciplinares, em um diálogo com Duarte Jr., Katrup, Meira, Rancière, Schafer e Uriarte sobre a educação emancipatória e autônoma dos envolvidos. Procuramos ressaltar a importância do aprender por meio de constante atualização na área específica e na conexão com a vida social e a natureza, compreendendo que o aprender das artes é tanto uma atividade cognitiva como cinestésica, e que não há aprendizagem sem inscrição corporal.
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Zewe Uriarte, M., & Franklin Baggio, K. (2018). Quando a sala de aula escuta e dança. Revista Iberoamericana de Educación, 76, 111–124. https://doi.org/10.35362/rie7602852
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