Vacina BCG: via percutânea ou intradérmica?

  • Bricks L
N/ACitations
Citations of this article
9Readers
Mendeley users who have this article in their library.

Abstract

OBJETIVO: As variações na eficácia da vacina BCG têm sido atribuídas a diversos fatores do hospedeiro, ambiente, cepas vacinais, dose e métodos de administração da vacina. O objetivo deste estudo é analisar os métodos intradérmico e percutâneo no uso da vacina BCG. FONTES DOS DADOS: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica referente ao período de 1987 a 2002 no MEDLINE e Lilacs (OPS/Bireme), através das palavras-chave "vacina BCG/administração", "eficácia", "eventos adversos", "tuberculose/prevenção" e "eficácia". Alguns artigos publicados antes de 1987 foram incluídos devido à sua relevância para a discussão do tema. SíNTESE DOS DADOS: Não existem estudos clínicos que permitam comparar a efetividade das vacinas BCG intradérmica e BCG percutânea. A BCG percutânea é menos reatogênica do que a BCG intradérmica, porém estimula de forma menos eficiente a produção de interferon-gama pelos linfócitos Th1, considerada como o melhor marcador da resposta imune protetora contra tubérculos. CONCLUSÕES: Testes imunológicos in vivo e in vitro demonstraram que a via intradérmica é mais eficiente para estimular a resposta imune. O método intradérmico deve ser recomendado para a administração da vacina BCG. (AU)

Cite

CITATION STYLE

APA

Bricks, L. F. (2004). Vacina BCG: via percutânea ou intradérmica? Jornal de Pediatria, 80(2), 93–98. https://doi.org/10.1590/s0021-75572004000200004

Register to see more suggestions

Mendeley helps you to discover research relevant for your work.

Already have an account?

Save time finding and organizing research with Mendeley

Sign up for free