O tema deste ensaio é o elusivo conceito teórico de espetáculo. Após mencionar como a noção foi usada por diferentes autores para descrever uma sociedade dominada por imagens, signos e inautenticidade, concentro minha atenção no muito citado (mas pouco estudado) La société du spectacle (1967), clássico em que Guy Debord traça a emergência e o desenvolvimento histórico de um estágio posterior do capitalismo, organizado em torno de novas formas de dominação e abstração. Na conclusão, procuro rechaçar criticamente o fatalismo das análises de Debord, dando destaque à ampla rede de movimentos artísticos e políticos contemporâneos que, inspirada pelas teses e práticas dos situacionistas, se opõe ao espetáculo globalizado.
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Freire Filho, J. (2008). A Sociedade do Espetáculo revisitada. Revista FAMECOS, 10(22), 33. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2003.22.3230
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