Este artigo tem como objetivo central discutir e apresentar uma proposta para mapear, em termos representação e autoria, o que chamamos de geografias lésbicas. Este mapeamento tem dois processos de leitura em seu cerne. Primeiramente, o distant reading, conforme Moretti (2008), para cartografias gerais e, em seguida, a leitura como ato estético (Jouve, Genette, Barthes) para a emergência de espacialidades e paisagens na narrativa que tenha como ponto de vista personagens lésbicas. A proposta de cartografar com o norte da lesbianidade é de criar geografias desviantes que questionem modelos dominantes de representações e mesmo de autorias em diversos âmbitos da literatura. A geografia é um meio de fazê-las emergir Nesse sentido, também nos apoiamos em Collot (2014) e Westphal (2007), no que tange à discussão quanto à geografia literária.
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Polesso, N. B. (2018). Geografias lésbicas: literatura e gênero. Revista Criação & Crítica, (20), 3–19. https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v0i20p3-19
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