Aponta a linguagem natural no Twitter a partir da hashtag #NãoMereçoSerEstuprada e realiza comparação entre a linguagem documentária de dois tesauros pelo descritor estupro, sendo o Thesaurus Brasileiro da Educação (Brased) e o Tesauro Jurídico do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A pesquisa é descritiva e bibliográfica, de cunho qualitativo, embasada na investigação teórica. Discorre sobre vantagens e desvantagens no uso dessas linguagens e demonstra que na natural qualquer palavra, ou até mesmo conjunto de palavras podem ser utilizadas como hashtag para representar qualquer assunto. No entanto, observa-se que o controle do vocabulário é um elemento essencial para a representação de assuntos, pois é uma linguagem artificial produzida com o objetivo de sistematizar o vocabulário controlando, como por exemplo, a polissemia. Os resultados demonstram que a linguagem natural no Twitter não padroniza a representação do assunto sendo considerada fator dispersivo, ao contrário das linguagens documentárias que apresentam vocabulário caracterizado pela precisão dos descritores.
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Sousa, B. P. de, & Silva, F. P. da. (2015). Linguagem Natural no Twitter e Linguagem Documentária em Tesauros: da hashtag #NãoMereçoSerEstuprada ao descritor estupro. InCID: Revista de Ciência Da Informação e Documentação, 6(2), 20. https://doi.org/10.11606/issn.2178-2075.v6i2p20-43
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