Desde o anúncio da Web Semântica, até o presente momento, muitas tecnologias e inovações foram desenvolvidas para dar corpo e efetividade ao conceito. Essa teia de significações é composta por linguagens e tecnologias semânticas, como o XML (eXtensible Markup Language), RDF (Resource Description Framework), Declarações, entre outras que estruturam os dados que perambulam pelo ciberespaço, formando grandes bases de conhecimento, como o Wikidata (Wikimedia Foundation). A lógica principal da Web Semântica está em descrever as entidades (coisas) do mundo real e vinculá-las a outras, para que essa rede de significações possa ser ativada, recuperada e interpretada pelas máquinas e humanos. A pesquisa de delineamento documental teve como corpus de pesquisa o Wikidata. A investigação visou perscrutar essa base para apreensão da estruturação de metadados para responder a questão: que tipo de Semântica estaria sendo produzida em uma base de conhecimento? Como resultado, observou-se que a Semântica Formal é a base para a geração de metadados, entretanto, no paradigma pós-moderno, o sentido – e a própria Semântica - são um fenômeno sociotécnico no ciberespaço.
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Monteiro, S. D. (2018). A vida secreta dos metadados no wikidata: um enfoque sobre o sentido na (Web) Semântica Formal. Informação & Sociedade: Estudos, 28(1). https://doi.org/10.22478/ufpb.1809-4783.2018v28n1.34757
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