Introdução: A orientação de comportamento fornecida pelo(a) cirurgião(ã) dentista alivia medo e ansiedade, ajuda a construir uma relação de confiança com a criança promovendo atitude positiva. No Brasil, toda criança tem direito, assegurado pelo ECA, a ser educada sem uso de castigo físico ou tratamentos cruéis ou degradantes. Objetivo: Realizar uma revisão da literatura narrativa sobre técnicas de manejo de comportamento em Odontopediatria, trazendo à luz uma abordagem dos aspectos éticos e legais relacionados ao cuidado e proteção da vida do(a) paciente infantil. Metodologia: Foram utilizados estudos relacionados à temática, em livros e artigos publicados em periódicos científicos, em inglês e português, nas bases de dados eletrônicos: PubMed/Medline, Scielo, Lilacs e Google Scholar no período de 2000 até 2019. Resultados: Entre todas as técnicas de controle de comportamento infantil, a mais realizada e aceita pelos(as) odontopediatras e responsáveis é a dizer-mostrar-fazer. As outras técnicas, como reforço positivo, distração, modelagem, controle de voz, podem ser usadas em conjunto para melhor conforto e segurança da criança. É necessário que o(a) cirurgião(ã) dentista aprenda a identificar comportamentos de ansiedade e seja capaz de estabelecer uma adequada relação com o(a) paciente infantil de modo a não causar nenhum dano físico ou moral (com consequências éticas e legais). Considerações finais: O conhecimento técnico e científico do manejo do comportamento infantil no atendimento odontológico é fundamental. Além disso, o(a) odontopediatra deve ficar atento(a) aos aspectos legais e éticos deste manejo, em busca do desenvolvimento físico e emocional infantil de modo satisfatório e não prejudicial.
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.
CITATION STYLE
Sant’anna, R. M., Almeida, T. F., Araújo Silva, R., & Silva, L. V. (2020). ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DAS TÉCNICAS DE MANEJO DE COMPORTAMENTO EM ODONTOPEDIATRIA: UMA REVISÃO NARRATIVA DA LITERATURA. Revista Brasileira de Odontologia Legal, 7(2). https://doi.org/10.21117/rbol-v7n22020-320