Nas últimas décadas, tem sido consenso que as atividades humanas degradam a qualidade das águas superficiais e subterrâneas. O Brasil possui problemas de escassez de dados de qualidade da água. O presente trabalho possui o intuito de analisar os parâmetros utilizados nos monitoramentos não sistemático da qualidade da água de rios e efluentes na Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí (BHRI). A partir destes dados, foi possível verificar os parâmetros mais frequentes e confrontar os mesmos com a legislação vigente. Foram avaliados 4947 laudos de 216 empresas, totalizando 250 parâmetros. Dos parâmetros solicitados pelos órgãos ambientais e que não constam nas legislações, destacaram-se pela quantidade de análises realizadas a demanda química de oxigênio (DQO), sólidos sedimentáveis, cor aparente, nitrogênio Kjedahl, coliformes totais e ferro total. Constatou-se a falta de informação sobre a vazão de lançamento dos efluentes, assim como, da qualidade da água dos corpos receptores após a zona de mistura. Percebeu- se a necessidade de realinhamento dos procedimentos operacionais dentro dos órgãos de fiscalização, alinhando a exigência dos parâmetros com a legislação vigente. Além de aprimorar a uniformidade entre os parâmetros e periodicidade requerida das empresas. Em relação à normatização, os laboratórios também precisam adotar metodologias padronizadas de monitoramento e métodos de análise.
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Girardi, R., Pinheiro, A., & Venzon, P. (2019). PARÂMETROS DE QUALIDADE DE ÁGUA DE RIOS E EFLUENTES PRESENTES EM MONITORAMENTOS NÃO SISTEMÁTICOS. Revista de Gestão de Água Da América Latina, 16(1), 2–2. https://doi.org/10.21168/rega.v16e2
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